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FOJEBRA VAI AO CNJ

terça-feira, 27/05/2014 18:14

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Entidade pleiteia medidas de segurança para os oficiais de justiça

Tramita no Conselho Nacional de Justiça, o Processo nº 0003272-41.2014.2.00.0000, por meio do qual o CNJ analisa o Pedido de Providências nº 11, proposto pela FOJEBRA (Federação das Entidades Representativas dos Oficiais de Justiça Estaduais do Brasil) e protocolado na última segunda-feira, 26 de maio (veja aqui a cópia do protocolo), pleiteando várias medidas que possam garantir a segurança dos os oficiais de justiça no exercício da atividade. Por meio do Dr. Bruno Aguiar, também advogado da Assessoria Jurídica do SINDOJUS/MG, a FOJEBRA pede que o Conselho as propostas e sugestões apresentadas, todas elas destinadas à melhoria da eficiência e eficácia do Poder Judiciário (nos termos dos objetivos estratégicos do Poder Judiciário), notificando e determinando-se aos Tribunais de Justiça dos Estados a:

Veja aqui a cópia da petição

1) Adotarem mecanismos e instrumentos aptos a melhorar as condições de segurança dos Oficiais de Justiça no exercício das suas funções, sobretudo para preservar a integridade física dos mesmos, utilizando as providências necessárias à edição de ato normativo disciplinando a matéria, a exemplo da Resolução n.º 104/2010 e Resolução nº 176/2013, ambas do CNJ;

2) Promover em, em conjunto com este Egrégio Conselho Nacional de Justiça, a reunião de esforços para aprovação do Projeto de Lei da Câmara nº 30/2007, junto ao Congresso Nacional, estendendo aos Oficiais de Justiça o porte de arma para defesa pessoal (porte funcional), no exercício de sua atividade laborativa e em razão dela;

3) Autorizarem e facultarem a o servidor(a) Oficial(a) de Justiça a aquisição particular de “armas de choque elétrico”, observadas as determinações legais, fazendo tais solicitações junto às autoridades competentes, em caso de ausência de verba orçamentária destinada a aquisição dos bens retromencionados e da demora burocrática até a sua efetiva implementação;

4) Apresentarem projeto de ato normativo dispondo sobre a realização de cursos e treinamentos que esclareçam, efetivamente, quais os procedimentos e posturas dos Oficiais de Justiça perante situações concretas de perigo ou de grave ameaça no cumprimento das ordens judicias e exercício das suas funções.

5) Buscarem alternativas junto aos Governos dos Estados e às Polícias Militares, através de intercâmbios, para se criar mecanismos de atendimento às solicitações feitas, via telefone, de apoio aos Oficiais de Justiça no  cumprimento de decisões judiciais, principalmente quando se depararem com  risco iminente de morte ou agressão física no exato momento das diligências.

Pede também ao CNJ que:

6) Estabeleça um prazo para que os E. Tribunais de Justiça Estaduais iniciem os procedimentos necessários à realização da licitação destinada à aquisição de “coletes a prova de balas”, “armas de choque elétrico”, “cursos de defesa pessoal e exercício das funções” observando-se todos os termos da Lei;

7) Intervenha junto aos órgãos competentes (Exército Brasileiro, Ministério de Justiça, Poder Legislativo Federal e Poder Executivo Federal), para solicitar a prioridade na análise e discussão de porte de arma de fogo ou não letais, seja através da celeridade na tramitação do PL n.º 30/2007, em trâmite no Congresso Nacional, bem assim, por meio dos pedidos feitos ao Delegado de Polícia Federal sobre o porte de uso pessoal restrito (Instrução Normativa n. 23/2005 da Polícia Federal).

O PP tem como relatora a conselheira Deborah Ciocci.

Brilhante trabalho

Lembrando que o presidente do SINDOJUS/MG, Wander da Costa Ribeiro, e o diretor administrativo, Jonathan Porto Galdino do Carmo, são integrantes da atual diretoria da FOJEBRA, como vice-presidente e como secretário do Colégio de Presidentes, respectivamente, o SINDOJUS/MG parabeniza o Dr. Bruno Aguiar, pelo brilhante trabalho na elaboração da petição, e deseja a ele e à Federação pleno êxito nessa iniciativa que, ao fim e ao cabo, visa beneficiar todo o oficialato judicial do Brasil.