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SINDOJUS/MG alerta oficiais de justiça sobre surto de febre amarela

terça-feira, 10/01/2017 18:17

O Sindojus/MG alerta Oficiais de Justiça das Comarcas de Caratinga e região para que tomem medidas de prevenção para se proteger contra a febre amarela que, de acordo com registros da Secretaria de Saúde do Estado, está ocorrendo em áreas rurais de cidades dos vales do Rio Doce e do Mucuri.

Somente nos primeiros nove dias de 2017, 23 casos de febre hemorrágica foram notificados no estado, sendo que 16 tiveram respostas laboratoriais positivas para febre amarela e sete estão em investigação. Do total de notificações, 14 pacientes morreram.

As cidades com mais casos prováveis, entre esses 16, são Imbé de Minas, com 3; e Caratinga, Ubaporanga e Ipanema com 2. Ainda foram registrados casos prováveis nas cidades de Inhapim, Piedade de Caratinga e São Domingo das Dores, Itambacuri, todas no vale do Rio Doce; e Frei Gaspar, Ladainha e Poté, no Vale do Mucuri.

Em Entre Folhas e São Sebastião do Maranhão, ambas no Vale do Rio Doce, não foram registrados casos prováveis, mas houve registro de casos de mortes em macacos e animais doentes. Em Caratinga, São Domingo das Dores, Ipanema e Ladainha também houve registro de macacos mortos ou doentes.

Prevenção
Por causa das notificações, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) já solicitou ao Ministério da Saúde envio de 150 mil doses da vacina que previne contra a febre amarela para reforçar o estoque atual de 300 mil doses. E está convocando a população a atualizar o cartão de vacinas, especialmente nas quatro regiões de Minas onde estão concentrados os casos. Essa área compreende 15 municípios das regiões de Teófilo Otoni (Vale do Mucuri), Coronel Fabriciano (Vale do Aço), Manhumirim (Zona da Mata) e Governador Valadares (Vale do Rio Doce).

A febre amarela é provocada por um vírus, transmitido pela picada de mosquitos infectados. Diante do aumento, o Ministério da Saúde reforça a necessidade de moradores de área de risco estar com vacinas em dia.

A vacinação também deve ser feita em pessoas que se destinem a regiões consideradas de risco. Além da imunização, a população da área rural deve adotar outras medidas como usar durante os passeios sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida e repelentes.