Com o fim da apuração das urnas, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Minas Gerais teve reeleito o Governador Romeu Zema (NOVO), neste domingo (2), e poderá enfrentar um cenário de ameaças ao serviço público e, portanto, à população. A atual conjuntura indica uma possível realocação de pautas que visam extinguir direitos dos Servidores Públicos em destaque novamente.

Este resultado traz previsão de grandes desafios para a categoria, visto que o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a privatização do serviço público e as violências ambientais poderão ganhar força. A proposta contida no RRF, por exemplo, acarreta perdas remuneratórias e sobrecarga de trabalho à categoria, assim como impõe o congelamento de salários pelo período de até nove anos e a proibição de novos concursos públicos durante o período.

Felizmente, a bancada que se formou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) conta com a maioria de Deputados e Deputadas com posicionamentos contrários a esta proposta do Governador reeleito.

No cenário Federal, a categoria conta com a reeleição de muitos Parlamentares que compõem a Frente Parlamentar dos Oficiais de Justiça. Dessa forma, o trabalho visando demonstrar a relevância da longa manus da justiça deverá se manter fortalecido.

O impacto real, entretanto, será definido a partir dos encaminhamentos do segundo turno da eleição presidencial.

O SINDOJUS/MG convoca a categoria a exercer seu papel eleitoral com consciência, cidadania e democracia, na busca de um pais melhor para todos e todas, inclusive para os servidores públicos, especialmente para os Oficiais de Justiça.

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