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As novas tecnologias e o trabalho efetivo dos Oficiais de Justiça

quinta-feira, 14/09/2017 17:50

A utilização das ferramentas eletrônicas e o gargalo da execução no Judiciário, são temas sempre em pauta na sociedade. Sobre a utilização das ferramentas eletrônicas, atualmente, existem métodos tecnológicos, que garantem agilidade, na realização de penhoras, através de bloqueios bancários, imóveis e automóveis.

O sistema permite interpelar o devedor ao pagamento através de débito em conta ou requerer a emissão de uma certidão de que ele não pode fazer o crédito. E ainda, registrar a data, hora e local da diligência, dados que não podem ser alterados. As assinaturas também podem ser eletrônicas, feitas em tablet, sem qualquer utilização de papel.

Outra ferramenta disponível no Judiciário, é o Leilão eletrônico, cujo objetivo é a venda dos bens penhorados, que permite a introdução de móveis e imóveis. Garantindo transparência, celeridade e eficiência, além do aumento no número de vendas e a repercussão pelos credores dos montantes.  O Agente de Execução é quem controla todo o processo do leilão, além de fornecer fotos e todas as informações relevantes sobre os bens que serão leiloados.

As novas tecnologias podem ser impostas aos Oficiais ou ser apresentadas por esses servidores que conhecem a real necessidade da Justiça. Mas o SINDOJUS-MG ressalta que as tecnologias são um meio, e que nada substitui o contato físico com o cidadão que necessita da Justiça. E ainda, que será sempre necessária a intervenção humana para a efetividade da penhora, para perceber a gravidade e os riscos do processo. Para o Sindicato, sem o contato humano não há justiça.

Não ocorre execução sem a presença do Oficial!