Geral

Sindicatos e servidores unidos

sábado, 26/11/2011 11:54

SINDOJUS/MG comparece em ato público e reforça apoio à greve da 2ª Instância

Apoio explícito do SINDOUS/MG à greve da 2ª Instância

Dentro do propósito de apoiar incondicionalmente a greve da 2ª Instância, o SINDOJUS/MG esteve também ontem (quinta-feira, 24) à noite em frente ao prédio do Tribunal de Justiça para manifestar solidariedade aos três servidores que se manifestaram voluntariamente para fazer greve de fome como meio de demonstrar o grau de indignação a que chegou a categoria em relação ao desrespeito do Tribunal de Justiça para com o seu quadro de funcionários. O presidente do SINDOJUS/MG, Wander da Costa Ribeiro, a vice-presidente, Anal Luiza Carneiro, e o diretor administrativo Jonathan Porto, além do filiado Marcelo Ricci, também estiveram presentes no ato público realizado na tarde desta terça-feira, em frente ao TJMG, e presenciaram o momento em que os servidores Edilane das Graças Andrade, Patrícia Zuppo Alves Moreira e Roberto Paiva encerraram, por volta das 16 horas, a greve de fome iniciada no início da manhã de quarta-feira. Ficaram, portanto, cerca de 57 horas privados de qualquer tipo de alimentação, com exceção de muita água, para não se desidratar.

Diretores do SINDOJUS/MG ontêm à noite manifestando solidariedade aos colegas em greve de fome

Abatidos, mas felizes pelo sacrifício que fizeram em prol da categoria, Edilane, Patrícia e Roberto choraram bastante, mas de pura emoção. Imediatamente, o coordenador-geral do SINJUS Robert França, depois de agradecer, também emocionado, o gesto solidário e corajoso dos colegas, avisou que encerrara-se ali apenas a “greve de fome”. “A greve da categoria continua e cada vez mais forte”, garantiu.

Apoiem… apoiem… apoiem

O SINDOJUS/MG reitera mais uma vez, a todos os oficiais de justiça, que apóiem a greve e participe das atividades de mobilização dos servidores da 2ª Instância. Aqueles que não veem motivação para isso, basta refletirem e se colocarem no lugar dos colegas grevistas fazendo algumas indagações acerca da situação atual dos oficiais de justiça, e verão que a greve, em certas circunstâncias, torna-se, mais do que necessária, inevitável. Ou alguém está satisfeito em continuar recebendo o pior salário do país, colocando seu próprio carro para trabalhar e bancando de seu próprio bolso as despesas de condução para cumprir as diligências e vendo seus direitos descaradamente desrespeitados pela administração do Tribunal de Justiça?

Sentimento de solidariedade só se percebe quando já se viveu uma situação de dificuldades ou quando se coloca no lugar do outro que vive situações adversas. A causa dos servidores da 2ª Instância é a mesma de todo o funcionalismo do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais. Pense nisso!