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segunda-feira, 11/07/2011 19:58

Síndrome do Pânico ataca, cada vez mais, os Oficiais de Justiça

Sujeitos à condições de trabalho excessivo, estressante e mal remunerados, os Oficiais de Justiça são candidatos potenciais a desenvolver a Síndrome do Pânico. Conhecer este mal é o primeiro passo para tentar evitá-lo.

O que é Síndrome do Pânico?

Muitas pessoas sentem ansiedade e não sabem se sofrem de um ataque de ansiedade ou da síndrome do pânico. Vamos dar um exemplo: você está em uma fila há algum tempo e começa a sentir uma sensação estranha na sua garganta, sente uma espécie de aperto no peito, começa a falta de ar e parece que o seu coração saltou um batimento e de repente começa a disparar. Seu braço começa a formigar, sente uma leve tontura e depois têm uma explosão de medo enquanto teme o pior. Você está quase tendo um ataque de ansiedade e tem sensação de que vai morrer de forma iminente. Você já sentiu isso?

O que é Transtorno do Pânico?

O Transtorno de Pânico se caracteriza pela ocorrência espontânea de ataques de pânico. Os ataques de pânico duram quase sempre menos de uma hora com intensa ansiedade ou medo, junto com sintomas como palpitações, respiração ofegante e até mesmo medo de morrer. A pessoa pode ter múltiplos ataques durante um único dia até, apenas, alguns ataques durante um ano. Estes ataques podem ocorrer acompanhados por agorafobia, que é o medo de estar sozinho em locais públicos, especialmente, locais de onde uma rápida saída seria difícil em caso de ocorrer um ataque de pânico.

O que se sente?

O primeiro ataque de pânico muitas vezes é completamente espontâneo, embora os ataques de pânico, em geral, ocorram após excitação, esforço físico, atividade sexual ou trauma emocional. O ataque freqüentemente começa com um período de 10 minutos de sintomas que aumentam rapidamente. Pode se sentir extremo medo e uma sensação de morte e catástrofe iminente. As pessoas, em geral, são incapazes de indicar a fonte de seus medos. Pode haver dificuldade de concentração, confusão, aceleração do coração, palpitações, falta de ar, dificuldade para falar e um enorme medo de morrer. O ataque dura de 20 a 30 minutos, raramente mais de uma hora.

Quais as causas?

O estresse é um dos principais fatores desencadeantes da síndrome do pânico, sendo responsávelpor 80% dos crises. As drogas representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na realidade estimulantes do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas ilícitas.

– Trabalho estressante, insalubre, tenso, decepcionante,
– Abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas ou álcool,
– Predisposição genética.

Como se faz o diagnóstico?

O médico diagnostica o transtorno de pânico através do relato contado pelo paciente, procurando diferenciar de outras doenças físicas ou psicológicas. Muitas vezes a pessoa procura ajuda quando nota que não está mais conseguindo sair sozinha de casa por medo que ocorra um ataque de pânico.

Como se trata?

A pessoa deve procurar um médico psiquiatra ou psicólogo que provavelmente irá associar um modelo de psicoterapia com uma medicação. Os sintomas melhoram dramaticamente nas primeiras semanas de tratamento. Atualmente os medicamentos mais empregados são os antidepressivos. Os sintomas melhoram consideravelmente nas primeiras semanas de tratamento.

Fonte: AOJESP, baseado em informações do site ABC da Saúde (www.abcdasaude.com.br).