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Censo Nacional do Poder Judiciário

sexta-feira, 01/11/2013 16:49

SINDOJUS/MG lembra que já reivindicou censo específico para os oficiais de justiça

Encerrou-se, em 21 de outubro, o Censo Nacional do Poder Judiciário, cujo questionário foi respondido por 60,67% dos servidores da Justiça em todo o país (veja mais informações aqui). Com os dados obtidos, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pretende descobrir desde o grau de envolvimento dos servidores com suas atividades até o nível de satisfação com as funções e o local de trabalho. A pesquisa, explica o CNJ, também toca em pontos menos subjetivos, como a média de horas trabalhadas no dia, o nível de escolaridade e o estado civil. O resultado deve ser divulgado em fevereiro.

Enquanto aguarda o resultado da primeira etapa do Censo Nacional do Poder Judiciário, que foi voltada para os servidores, o Conselho anuncia para a próxima segunda-feira, 4 de novembro, o lançamento da segunda etapa da pesquisa. Trata-se do Censo Nacional dos Magistrados, por meio do qual objetiva conhecer o perfil dos 17 mil magistrados brasileiros. A solenidade está marcada para as 13h30, no plenário do CNJ, em Brasília (DF), com a presença dos conselheiros Paulo Teixeira, Saulo Casali Bahia, Flavio Sirangelo, Guilherme Calmon, Deborah Ciocci, Fabiano Silveira, Gisela Gondin e Maria Cristina Peduzzi, e transmissão ao vivo pelo Youtube do CNJ.

Segundo a Agência CNJ de Notícias, questionário ficará disponível para preenchimento por 40 dias. Serão 60 perguntas divididas em quatro blocos. A pesquisa pretende sistematizar as situações pessoais e funcionais, além de analisar a opinião de ministros, desembargadores, conselheiros e juízes de 91 tribunais e três conselhos.

Censo somente para os oficiais de justiça

Em meados de setembro, o SINDOJUS/MG, seguindo iniciativa Isaac de Souza Oliveira, oficial de justiça avaliador federal de Pernambuco e coordenador regional Nordeste da Fenassojaf, encaminhou à coordenadoria do Censo Nacional do Poder Judiciário, no Conselho Nacional de Justiça, mensagem solicitando a elaboração de um censo específico para os oficiais de justiça, “nos moldes que será realizado para os magistrados”. O Sindicato obteve a resposta do CNJ no dia 23 do mesmo mês. Leia na íntegra, a seguir, as mensagens do SINDOJUS/MG e do CNJ.

Do SINDOJUS/MG:

“Sr. Coordenador do Censo.

Gostaria de solicitar a esse Conselho a elaboração de um censo específico para Oficiais de Justiça, nos mesmos moldes que será realizado para os magistrados.

Tal solicitação se faz necessária pelo fato dessa categoria de servidores atuar de forma efetiva na concretização da justiça, pois não adiantaria nada ter uma sentença, por exemplo, se não houver o Oficial de Justiça para efetivá-la.

Desta forma, o Poder Judiciário precisa, necessita, deve saber quem somos, quantos somos, a carga horária que efetivamente cumprimos, o que fazemos, como fazemos, as nossas condições de trabalho, o quanto disponibilizamos do nosso patrimônio pessoal para o Poder Judiciário, dentre outros itens.

Atenciosamente,

Wander da Costa Ribeiro
Presidente do SINDOJUS/MG”

Do CNJ:

“Prezado Sr. Wander,

O Censo do Poder Judiciário foi desenvolvido com o acompanhamento de um Comitê Gestor onde inúmeras sugestões foram avaliadas, resultando no formulário que atualmente foi disponibilizado.

Trata-se do 1º Censo a ser realizado em todo o Poder Judiciário, desta forma melhorias serão necessárias e todas as sugestões são muito bem-vindas para um próximo Censo.

O próximo já programado é o Censo do Poder Judiciário que será voltado para os Magistrados.

Agradecemos o contato e informamos que sua sugestão será apresentada ao grupo de trabalho para a elaboração do Censo.

Departamento de Pesquisas Judiciárias
Conselho Nacional de Justiça