Geral

Risco de vida

segunda-feira, 11/07/2011 19:43

Três casos de violência cometida contra oficialas de justiça em são Paulo

Obrigada a tirar a roupa diante de detector de metais

Uma oficiala foi intimar um preso no Centro de Detenção Prisional (CDP) de São Bernardo do Campo e foi proibida de entrar na Instituição. Ao tentar passar repetidas vezes pelo detector de metais, sem sucesso já que o mesmo sempre alarmava, o policial disse que a oficiala poderia ter metal no sutiã. A mesma comunicou que não tinha nada por baixo, nem sutiã. Mas não adiantou, o policial continuava impedindo a oficiala de adentrar. Indignada com a situação, a oficiala levantou sua blusa à altura do pescoço e provou que não levava nada por baixo.

Risco de vida no cumprimento de mandados

Duas oficialas de justiça foram agredidas por dois homens armados no último dia 25 de maio, em São Bernardo do Campo. Segundo relatos das próprias vítimas, elas foram ameaçadas por serem servidoras do Judiciário. “Vocês vieram prender gente da boca”, disseram para as vítimas. Um dos acusados foi preso no mesmo local onde ocorreram as agressões, portando os mandados que foram roubados das oficialas.

As oficialas foram unânimes ao ressaltar um fator importante na prisão de um dos agressores: A atuação do juiz-corregedor da comarca de São Bernardo do Campo, que convocou a polícia para investigar o caso. “Se não fosse a interferência do magistrado, o fato ocorrido conosco teria sido somente mais um mero boletim de ocorrência”, destacou uma das vítimas.

Assaltada no litoral

Um oficiala de justiça da comarca de São Vicente foi assaltada no dia 30 de maio, no bairro Vila Margarida, em pleno exercício da função. Segundo a vítima, o ladrão, que aparentava ser menor de idade, roubou sua aliança de casamento e celular sob ameaças de morte.

Além de ressaltar o evidente descaso do Tribunal de Justiça com seus servidores que correm riscos diários nas ruas, a servidora também criticou a falta de policiamento e de telefones públicos no bairro. “Só consegui ligar para a polícia com a ajuda de uma moradora do bairro, pois todos os telefones públicos que tentei utilizar estavam quebrados”, explicou a servidora.

Fonte: AOJESP