O Sindojus-MG se reuniu no dia 03/09/2015 com dirigentes dos sindicatos SINTCMG, SINDSEMPMG, SINJUS, SERJUSMIG com o intuito de aproximar as categorias e traçar ações para enfrentar a crise que atinge servidores do MP, TJ e TCE. A reunião transcorreu na sede do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado, onde os dirigentes ressaltaram a crise vivida e alinharam as estratégias de mobilização que poderão culminar em uma possível greve conjunta.

Data-base foi o principal assunto discutido na reunião. A não efetivação da revisão geral anual tem sido descumprida pelos três órgãos, sendo que a situação mais grave é dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais que não receberam a data-base de 2014 e lutam pela sua aprovação juntamente com a de 2015.

A membros dos três órgãos receberam reajustes salariais em janeiro de 2015 no importe de 14,6%. Por outro lado, servidores amargam perdas financeiras, redução em seu poder de compra, defasagem salarial em virtude do não pagamento das revisões que, diga-se de passagem, previstas e aprovadas no orçamento para o exercício, como no caso dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.

Claramente a luta é de todos os servidores ligados à justiça mineira. Assim, como primeira fase dessa união, os dirigentes dos Sindicatos irão juntos até o Governador do Estado e o Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais na busca por solução concreta para esse direito previsto em lei e na própria Constituição Federal.

Outra medida acordada, envolve o trabalho de mobilização das bases com apoio mútuo. Os dirigentes dos sindicatos participarão de manifestações e assembleias uns dos outros com intuito de demonstrar aos servidores a união das categorias em busca da garantia de seus direitos.

Novas reuniões serão agendadas para fortalecimento dessa parceria.

Lembramos que a luta não é apenas dos sindicatos, é principalmente dos servidores, pois eles são o verdadeiro sindicato!

Vamos à luta, lembrando das palavras de Rui Barbosa: “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”.

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